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 História do Japão

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Lisa
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MensagemAssunto: História do Japão   História do Japão EmptySáb Fev 19, 2011 10:21 pm

A História do Japão
Pré-história

A idade paleolítica no Japão remonta, segundo alguns arqueólogos, a trinta mil anos, ainda que outros afirmem ser de dez mil anos. A imigração, procedente do continente asiático, realizou-se em faixas de terra depois convertidas em estreitos (Coréia, Tsushima, La Pérouse e Tsugaru). O período pré-cerâmico foi seguido de duas culturas neolíticas, a de Jomon e a de Yayoi. A cerâmica Jomon foi utilizada desde o oitavo milênio, aproximadamente, até o século III antes da era cristã. Essa cultura caracterizou-se pela fabricação de instrumentos de pedra polida e de objetos de cerâmica, embora ainda não se conhecesse a agricultura, o pastoreio e a confecção de tecidos. O povo do período Jomon viveu principalmente da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes. A cultura Yayoi desenvolveu-se entre os anos 250 a.C. e 250 da era cristã, aproximadamente. Surgiu em Kyushu, impôs-se sobre a cultura Jomon e alcançou as zonas setentrionais de Honshu. A cerâmica Yayoi era cozida a temperaturas mais altas do que a de Jomon. O cultivo do arroz, possivelmente trazido do sul da China, foi um dos principais traços dessa cultura. Conhecia-se a confecção de tecidos de fibras vegetais e enterravam-se os mortos em urnas de argila ou em pesados cofres de pedra.

Período antigo (250-710)

Em torno do ano 250 da era cristã, o Japão sofreu a invasão de cavaleiros mongóis, que não tardaram em firmar-se como a aristocracia do país. Uma das famílias nobres adquiriu precedência sobre as demais e recorreu a uma suposta origem divina para afiançar seu poder. Assim, segundo a mitologia japonesa, o primeiro membro terreno da família foi o neto de Amaterasu, a deusa do Sol. Enviado do céu para estabelecer a ordem com três símbolos preciosos — a jóia curvada (magatama), o sabre e o espelho, que permaneceram como símbolos do poder imperial ao longo dos séculos –, o “augusto neto” estabeleceu-se no sudoeste de Kyushu. Um de seus descendentes humanos foi Jimmu Tenno, o quase legendário primeiro imperador do Japão, que ampliou seus domínios até incluir a planície de Yamato, em Honshu, perto da moderna cidade de Osaka. De acordo com as crônicas chinesas, os japoneses, ou wa, divididos em mais de cem estados até o ano 300, foram capazes de enviar um exército à Coréia no ano de 391 para submetê-la, o que em parte conseguiram. Essa façanha não poderia ter sido realizada por pequenos estados, o que pressupõe a unificação sob um poder único e confirma a lenda. O poder se transmitia por hereditariedade. Os membros da corte de Yamato, que procediam de poderosas famílias muraji (cabeças de clãs), deviam vassalagem ao imperador. Outro grupo de famílias poderosas, os omi (caudilhos militares), surgiram durante o processo de unificação nacional. O poder executivo era exercido por um funcionário, semelhante a um primeiro-ministro, cujo cargo era disputado pelos clãs, que podiam recrutar exércitos próprios para conseguir seu propósito. As lutas civis pelo poder debilitaram a ação na Coréia. O Japão foi perdendo as possessões conquistadas na península e com elas os tributos necessários para a manutenção do estado. No ano 562 perdeu o domínio de Mimana para o reino coreano de Silla. No fim do século VI, o país havia chegado ao ponto mais baixo de sua decadência, tanto em assuntos internos como na política de expansão na Coréia. Durante esses anos houve um acontecimento da maior importância cultural. No ano 552, o soberano do reino coreano de Paekche enviou à corte de Yamato uma imagem em bronze de Buda, alguns textos budistas e uma carta na qual louvava o budismo, que, vindo de seu distante berço na Índia, se propagara na Coréia depois de consolidar-se na China. Iname, ministro do clã Soga, dominante na época, viu no budismo não só um eficaz transmissor da cultura e das idéias chinesas, como também o instrumento político adequado para resistir ao poder dos sacerdotes xintoístas do país. A pressão em favor do budismo foi mantida pelo filho e sucessor de Iname, Unako, que teve o apoio do príncipe Shotoku Taishi. O príncipe estabeleceu, no ano 604, a primeira constituição do Japão, com 17 artigos, nos quais se estabelecem os ideais do estado e as normas da conduta humana. À morte de Shotoku, no ano 622, seguiu-se um período de guerras civis que teve como conseqüência o extermínio do clã Soga, em 645. Nesse mesmo ano, o imperador Kotoku, com o apoio do poderoso clã Fujiwara, empreendeu a reforma Taika, que proclamava a monarquia absoluta, declarava o trono proprietário de todas as terras de lavoura e estabelecia sua distribuição em pequenas parcelas às unidades camponesas, que seriam obrigadas a entregar parte de suas colheitas ao estado, como imposto. O sistema, copiado da China dos Tang, seria administrado por funcionários nomeados pelo imperador e seus ministros, e regido pelo código penal (ritsu) e pelos códigos administrativo e civil (rio).

Período Nara (710-784)

No ano 710, a capital imperial transferiu-se de Asuka para Nara, no centro da planície de Yamato, onde foi construída uma réplica de Changan, capital da dinastia chinesa Tang. O imperador Shomu e sua consorte Komio se encarregaram de difundir o budismo e a cultura chinesa. Uma de suas medidas foi a fundação de templos budistas, conhecidos como kokubunji. No princípio do século VIII, as tradições japonesas foram reunidas nas duas obras literárias mais antigas do Japão: o Kojiki (Crônica das coisas de antanho) e Nihongi (Crônicas do Japão).

Período Heian (794-1185)

O imperador Kammu transferiu a capital para Heian-kio (capital da paz) ou Kyoto e rompeu os laços entre o governo e o budismo, cujos sacerdotes se haviam tornado excessivamente ricos e ambiciosos. Durante o século X, sob a hegemonia da família Fujiwara, firmou-se uma cultura autênticamente japonesa, que tinha entre seus principais elementos um silabário próprio, o kana. O idioma japonês, composto foneticamente de apenas 46 signos básicos, não precisava do complexo sistema de escrita chinês. A adoção do novo sistema, sobretudo pelas mulheres, possibilitou o surgimento de uma literatura ágil, desenvolta e às vezes picaresca. Nessa fase, em que o Japão viveu um longo período de paz, forjou-se uma aristocracia cortesã brilhante, refinada e formalista. O budismo, entretanto, foi conquistando lentamente o país, difundindo-se na classe média. Nessa época surgiu a classe dos guerreiros (samurais) que atuavam como polícia militar na corte. Entre eles destacaram-se os Minamoto, da linhagem do imperador Seiwa, e os Taira, descendentes do imperador Kammu. Nos distúrbios de Heiji, em 1159, a família Minamoto foi derrotada e subiu ao poder Taira Kiyomori. Quando os Minamoto se recuperaram, houve uma guerra civil que durou cinco anos e terminou em 1185 com a derrota dos Taira, numa grande batalha naval.

Período Kamakura (1192-1333)

Yoritomo, do clã vencedor Minamoto, estabeleceu um governo militar, ou xogunato, em Kamakura. Isso significou o fim do antigo sistema monárquico e o início do exercício do poder pela classe dos samurais, baseada num sistema feudal. O xogum e sua administração, o bakufu, apesar de serem a autoridade mais forte do Japão, não constituíam o governo oficial do país: na teoria, a corte imperial de Kyoto desempenhava essa função. Depois da morte de Yoritomo, assumiu o poder a família Hojo. Nesse período, o governo do país foi exercido de maneira obscura. O titular era o imperador, que se encontrava em Kyoto, mas seus poderes eram exercidos de fato por um imperador “aposentado”, que costumava ser o pai do primeiro. O imperador “aposentado”, por sua vez, delegava o poder ao xogum militar de Kamakura, e o próprio xogum era dominado pelo regente Hojo. Durante grande parte do século XIII, o Japão viveu em relativa prosperidade. A população aumentou, os povoados começaram a crescer e alguns se converteram em cidades. Ampliou-se o comércio com a China, com aquisição de riquezas e novas idéias. O código de honra dos samurais, de uma simples série de lealdades feudais, transformou-se em vigoroso código moral, que se manteve nos séculos posteriores. Durante a regência da família Hojo, houve duas invasões de mongóis procedentes da China, onde haviam conquistado o poder. Em ambas (1274 e 1281), os mongóis foram derrotados pelos japoneses, com a ajuda de dois violentos e oportunos furacões. O kamikaze, ou “vento divino”, fez os japoneses acreditarem que eram um povo protegido pelos deuses. A derrota mongol foi de importância crucial na história japonesa e contribuiu como nenhum outro acontecimento anterior para criar um arraigado sentimento de orgulho nacional.

Xogunato Muromachi ou Ashikaga (1338-1573)

Em 1318, o príncipe Takaharu subiu ao trono imperial com o nome de Go-Daigo. Em 1333 retornou a Kyoto, fato conhecido como restauração Kemmu, e tentou recuperar o governo direto. Não obteve êxito, e a família Ashikaga estabeleceu um bakufu no distrito de Muromachi (Kyoto) com a mesma estrutura de seu predecessor de Kamakura. Nesse período surgiu uma nova classe de senhores feudais, os daimios, de base camponesa. O xogunato sofreu um progressivo enfraquecimento, que conduziu a uma sangrenta guerra civil, a guerra Onin (1467-1477) entre os partidos Kosokawa e Yamana. O confronto teve como conseqüência a extinção do poder político do bakufu. O Japão entrou, então, num período de desordem. O poder feudal dos daimios predominou nessa época, conhecida como “país em guerra”.

“País em guerra” e unificação

Os daimios conquistaram um poder quase ilimitado em seus domínios e chegaram a cunhar moedas. Simultaneamente, muitos jovens se lançaram à busca de riquezas no litoral chinês. Os piratas japoneses levaram o terror aos litorais da China, Filipinas, Tailândia, Formosa, Indonésia, Malásia e Indochina. Os viquingues do Oriente, como foram chamados, encontraram, no entanto, um poderoso rival nos navios portugueses, maiores e armados com canhões. Os missionários jesuítas espanhóis e portugueses obtiveram relativo êxito na imposição do catolicismo à classe aristocrática japonesa. A penetração européia favoreceu o comércio e familiarizou os japoneses com as armas de fogo, fato importante para uma sociedade militarista. Os mosquetes que o senhor de Tanegashima havia comprado de aventureiros portugueses em 1543 multiplicaram-se com surpreendente rapidez. Entre 1550 e 1560, um dos daimios, o genial estrategista Oda Nobunaga, conseguiu dominar os demais e estabelecer um só estado. A capacidade de adaptação dos japoneses às inovações estrangeiras manifestou-se quando Nobunaga derrotou a cavalaria samurai, empregando armas de fogo. O processo de unificação continuou com seu sucessor Toyotomi Hideyoshi, que em 1590 tinha sob seu domínio todo o Japão, de Kyushu, no sudoeste, a Tohoku, no nordeste.

Xogunato dos Tokugawa (1603-1867)

Com a morte de Hideyoshi, Ieyasu, do clã Tokugawa, ganhou a batalha de Sekigahara em 1600 e conseguiu a supremacia nacional. Em 1603 fundou o bakufu de Edo (Tokyo), mais conhecido como xogunato dos Tokugawa, que durou até 1867. Uma das principais decisões do governo de Edo foi, em 1639, fechar o Japão à penetração estrangeira. A partir dessa data, somente foi permitida a entrada de navios chineses e holandeses previamente autorizados. Em conseqüência disso, a sociedade japonesa permeneceu isolada por mais de dois séculos. As características principais desse xogunato foram: (1) a auto-suficiência econômica; (2) o estrito controle da natalidade; (3) o triunfo do budismo zen entre os samurais; (4) o estabelecimento de uma disciplina feudal, em que os daimios tinham grande quantidade de “fiéis guerreiros”, os samurais, que os serviam em troca de dinheiro ou de outro tipo de mercadoria, mas nunca de terras; (5) o florescimento da literatura em língua vulgar (século de Osaka, 1650-1750); (6) a criação, ao lado do teatro tradicional nô, de um teatro vivo, meio cantado, meio falado, o kabuki. Em 1853, a chegada de uma frota americana sob o comando de Matthew C. Perry a Uraga-ko foi o detonador que introduziu o Japão na era moderna.

Período Meiji (1868-1912)

Em 1868, os samurais de Satsuma, Choshu, Tosa e Saga suprimiram o xogunato dos Tokugawa com o grito de “Sonno joi” (Reverenciai o imperador! Fora os bárbaros!). O imperador Mutsuhito, que havia subido ao trono em 1868, foi encarregado de pôr em prática a modernização da sociedade japonesa, que, entretanto, não perdeu seus valores tradicionais. As transformações socioeconômicas mais importantes foram a abolição do feudalismo, a igualdade de todos os japoneses e a introdução e desenvolvimento da grande indústria e do moderno sistema bancário. Do mesmo modo, organizou-se o ensino de acordo com os modelos europeus, foram impulsionados os sistemas de comunicação e transporte segundo a tecnologia ocidental, modernizou-se o sistema financeiro, promulgou-se em 1889 uma nova constituição que consagrou a monarquia hereditária e criaram-se um exército e uma marinha potentes e modernos. As guerras vitoriosas de 1894-1895, contra a China, e de 1904-1905, contra a Rússia, elevaram o Japão à categoria de potência mundial.

Participação do Japão nas guerras mundiais

O imperador Mutsuhito (Meiji) morreu em 1912 e sucedeu-lhe seu filho Taisho ( “A grande integridade”, 1912-1926). O Japão entrou na primeira guerra mundial ao lado dos aliados, de acordo com o tratado firmado com o Reino Unido, mas limitou sua participação à ocupação das ilhas alemãs no Pacífico e da península de Shandong. Entre 1918 e 1929, o governo japonês pôs em prática uma política de moderação, traduzida em redução do poder militar e da burocracia, em maior liberdade para a atividade sindical e contenção da expansão na China. No entanto, a grande depressão econômica de 1929 provocou uma virada radical nessa orientação. Os setores militaristas aproveitaram o descontentamento social criado pelo desemprego para argumentar que as leis contra a imigração nos Estados Unidos e na Europa haviam condenado à fome os japoneses e que só pela força poderiam encontrar os territórios necessários para seu excedente demográfico: a população havia crescido de trinta milhões de habitantes, no período Meiji, para 65 milhões em 1930. O resultado não se fez esperar: em 1931 o exército japonês invadiu a Manchúria. Apesar da oposição do jovem imperador Hirohito (que subiu ao trono em 1926), os militaristas conseguiram impor sua vontade. Em 1933, o Japão retirou-se da Liga das Nações e fez da Manchúria a base para o novo império asiático que pretendia instaurar. Em 1937 iniciou uma guerra não declarada contra a China. Em setembro de 1940 firmou um pacto com a Alemanha e a Itália. A entrada na segunda guerra mundial foi o passo seguinte. O ataque de surpresa dos japoneses à base militar americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, obrigou os Estados Unidos a entrarem na guerra. Os primeiros meses foram favoráveis ao Japão, que se apoderou rapidamente das Filipinas, Indonésia, Indochina e Malásia. No entanto, a partir de 1943, as forças americanas começaram a vencer a guerra. As bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e sobre Nagasaki, três dias depois, aceleraram a rendição japonesa.

Período do pós-guerra

O general americano Douglas MacArthur, chefe das forças de ocupação aliadas no Japão, recebeu o encargo de desmilitarizar e democratizar o país. A nova constituição democrática do Japão, revisada por MacArthur, foi promulgada em 3 de novembro de 1946 e entrou em vigor em 3 de maio de 1947. Em 1951 firmou-se a paz com o Ocidente e no ano seguinte o Japão recuperou sua soberania. Reduzido aos limites que tinha antes do período Meiji e sem a obrigação de sustentar a máquina militar, o país apresentou notável crescimento econômico. O superávit comercial converteu-o em potência financeira. A vida política japonesa viu-se dominada, entretanto, pelo Partido Liberal Democrático, que governou com uma sucessão de primeiros-ministros a partir de 1955. Entretanto, os escândalos financeiros e pessoais em que se viram envolvidos alguns deles, como Tanaka Kakuei — que teve que deixar o poder em 1974 — e Takeshita Noboru — que renunciou em 1989 –, fortaleceram a oposição. Como reação, o Partido Liberal Democrático decidiu apoiar uma nova geração de políticos, liderada por Kaifu Toshiki. Nesse mesmo ano morreu o imperador Hirohito, que foi sucedido por seu filho Akihito. Em 1993, pela primeira vez desde 1955 assumiu a chefia do governo um primeiro-ministro não pertencente ao Partido Liberal Democrático — Hosokawa Morihiro, do Novo Partido Japonês.

Extraido de >> http://japaonline.com.br/pt/japao/a-historia-do-japao/
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MensagemAssunto: Re: História do Japão   História do Japão EmptySeg Fev 21, 2011 3:16 pm

Para melhorar um pouco a localização geográfica, temos:

Tsushima (Província de Nagasaki, Kyuushuu, Japão)

Île de La Pérouse (Província de Quang Ninh, Vietnam)

Região de Tsugaru (Província de Aomori, Touhoku, Japão)

Cidade de Yamato (Província de Kanagawa)

Cidade de Nara (Província de Nara)


Obs.:
  • Tsushima é uma ilha que faz ligação com a Coréia do Sul por meio do mar Genkai-Nada, uma região que antigamente, acreditava-se ser tão misteriosa quanto o Triângulo das Bermudas. Tanto que Genkai (玄界) significa "mundo misterioso".

  • Ilha de La Pérouse foi uma colônia francesa, instalada no Vietnam.

  • Tsugaru (津軽) liga a província de Aomori a Hokkaido, onde atualmente existe uma linha de trem da JR. Tsugaru também foi responsável pela criação de um tipo de instrumento musical chamado Tsugaru Shamisen, uma espécie de violão palhetado, feito com madeira e couro animal.

  • Yamato (大和)é uma referência ao Japão antigo, já que foi lugar de grandes imperadores japoneses. Da estação de Yamato até Yokohama, capital da província é aproximadamente 45 minutos de trem comum.

  • Nara até hoje é uma província que prevalece a paisagem rural e tradicionalista japonesa, ao lado de Kyoto. Parece que na região tombada pelo patrimônio histórico, ninguém pode construir uma casa com mais de 2 andares. A província também possui o maior Buda indoor do mundo. E lá os veados (animais quadrúpedes com chifres semelhantes a galhos.. xP) andam soltos pela rua. Claro, você pode dar comida a eles, mas só as que o povo vende (aproximadamente 2USD cada porção). Só tome cuidado para eles não correrem atrás de você, achando que tem comida.. xP

  • Sobre o período Nara, também é um período em que se desenvolveu muito da cultura propriamente japonesa, como o Katakana e o Hiragana, escrita silabária, originada dos Kanji, caracteres chineses (Referência: http://en.wikipedia.org/wiki/Man%27y%C5%8Dgana ).

  • Satsuma (薩摩) é aproximadamente metade do território da província de Kagoshima (鹿児島県), porção oeste.

  • Choshu (長州) é o nome antigo província de Yamaguchi.

  • 尊皇攘夷 ou 尊王攘夷 (Sonnou Jou-i), repartindo a palavra em partes: 尊 (respeitar, reverenciar), 皇(rei, figura imperial), 攘夷(expulsão dos extrangeiros).



Última edição por LinuxLumxus em Seg Fev 21, 2011 9:58 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: História do Japão   História do Japão EmptySeg Fev 21, 2011 9:22 pm

Obrigada Linux =D
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MensagemAssunto: Re: História do Japão   História do Japão EmptySex Jul 15, 2011 7:41 pm

Enriquecedor.
A atitude de Tokugawa é vista até hoje,como a única razão do Japão ser o que é hoje,afinal,foi na época de seu reinado que o Japão se fechou para o mundo,dando assim,mais enfase para sua cultura e avanço interno.Só reabriu quando o Japão começou passar por necessidades internas e com a vinda dos americanos.Nessa época,interessentemente,o Japão apenas tinha seu principal porto,de Nagasaki aberto para os Holandeses.

O que acho algo extremo e ao mesmo tempo,algo que mostrou poder,foi a expulsão e morte de muitos portugueses que pregavam o cristianismo no Japão do período Muromachi até começo do Edo.Seria algo estranho,em um lugar que o governo feudal predominava,ir alguem pregando a igualdade.Vai totalmente contra a idéia feudal,que divide a sociedade em classes.

A história do Japão é impressionante,vale a pena ser estudada.
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